Entenda as metodologias ativas de aprendizagem

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Se você trabalha com desenvolvimento de pessoas e treinamentos corporativos, já deve ter ouvido falar sobre metodologias ativas de aprendizagem. Neste texto, apresentamos algumas características desse conceito e como os treinamentos da sua empresa poderão se tornar melhores com essas metodologias.

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O papel do aluno no ensino

O modelo de ensino-aprendizagem que habitualmente é utilizado é aquele em que o professor fica no centro da transmissão de conteúdo. O aprendiz, por sua vez, recebe as informações e constrói o seu aprendizado de maneira passiva. No entanto, já existem algumas mudanças no comportamento dos agentes envolvidos com a educação, que passaram a valorizar o papel dos alunos, dando-lhes uma importância maior neste processo de ensino e aprendizagem.

Por meio de metodologias ativas, as possibilidades de compartilhamento de informações aumentam, assim como as experiências e trocas entre os alunos. Assim, o professor deixa de ser o principal responsável pela construção do conhecimento e passa a ser um facilitador, estimulando o aprendiz na busca por soluções e alternativas para o desenvolvimento do aprendizado.

Melhoria no aprendizado

Este tipo de abordagem iniciou-se na década de 1960, quando o psiquiatra William Glasser mostrou que, na forma passiva, através de leitura, escrita ou observação, as pessoas aprendem cerca de 30% do conteúdo. Já de forma ativa, por meio de práticas, discussões ou ensinando, esse aprendizado pode chegar a 95%. Dessa forma, a conhecida frase “ensinar é a melhor maneira de mostrar que aprendeu”, passou a ganhar mais sentido.

Legenda: Pirâmide de aprendizagem de William Glasser

Neste novo formato, o professor tem o importante papel de definir e orquestrar os alunos para que eles aproveitem ao máximo o conteúdo. Portanto, o docente age como fomentador da discussão para alcançar com o aprendiz as melhores soluções.

Na Educação a distância, observamos muitas facilidades que a tecnologia ofereceu ao contexto das metodologias ativas, por meio de diferentes ferramentas, diversidade de conteúdo e trilhas direcionadas, que são apenas alguns dos exemplos que favorecem o protagonismo dos alunos, e concedem a eles mais responsabilidade, disciplina e aquisição de conhecimento de forma autônoma.

Abaixo descrevemos alguns modelos de metodologias ativas de aprendizagem, que também podem ser utilizados dentro da educação corporativa.

  • Design Thinking: é um conjunto de ideias que tem o objetivo de abordar problemas, elaborar análise e propor soluções de acordo com a necessidade da empresa. O foco é transformar dificuldades em benefício para clientes, e valor de negócio para a empresa. Esta ferramenta está sendo cada vez mais utilizada para aperfeiçoar serviços de forma bem planejada.
  • Gamificação: É uma estratégia de aprendizagem dinâmica para gerar engajamento por meio de elementos de jogos. O uso destes elementos tende a aumentar o envolvimento e dedicação dos alunos, impulsionando-os a absorver mais das atividades educacionais.
  • Sala de aula invertida: é uma metodologia ativa e híbrida que permite que o aluno entenda os conceitos antes da aula. Depois, com os demais alunos, ele discute os conhecimentos adquiridos e tira possíveis dúvidas de conteúdo com a ajuda e orientação do professor.
  • Aprendizagem baseada em projetos — é uma metodologia em que os alunos se envolvem com tarefas e desafios para desenvolver um projeto ou um produto. Ela foca nas vivências práticas, gerando mais participação dos alunos durante o processo de aprendizado.
  • Aprendizagem baseada em problemas (PBL): Diferente do modelo tradicional, o PBL valoriza o aprendizado por meio do pensamento crítico e reflexivo, assim, o aluno tem a capacidade de aprender e aplicar conhecimento nas soluções de problemas concretos.
  • Instrução por pares: é um modelo de ensino em que os professores propõem discussões entre alunos, partindo de um estudo pré-aula e um mapeamento das necessidades de aprendizagem.

Com as novas metodologias é possível perceber que o papel dos personagens está se modificando, mas a efetividade dos programas não depende apenas disso. É necessário, também, entender o contexto, o público e a cultura de aprendizagem das organizações, partes fundamentais na construção de programas de excelência na educação continuada das empresas.

Esperamos que este texto tenha ajudado você a entender mais sobre metodologias ativas e como fazer um bom uso delas a partir de agora.

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Revisado por Flávia Neves e Ana Rízia

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