Como avaliar a efetividade de treinamentos

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A avaliação da efetividade de cursos e treinamentos no ambiente corporativo é parte essencial de um processo de enriquecimento e progressão de conhecimento na trajetória dos colaboradores.   

Embora os processos de formação, atualização e capacitação sejam ações de efeitos subjetivos, já que cada colaborador pode responder de forma diferente aos seus estímulos e conteúdos, é necessário que se estabeleçam parâmetros para analisar sua eficiência. Afinal, os investimentos nesses programas são dispendiosos e demandam justificativas à gestão que, por sua vez, espera resultados.  

O principal ponto a ser levado em consideração para a criação desses métodos de avaliação é a relação entre diagnóstico x resultados. Pois só se pode medir resultados quando se tem uma perspectiva prévia do que eles precisam conter. 

Temos à disposição métodos já consolidados como o ROI, sigla em inglês para Return on Investiment (Retorno sobre investimento). Um indicador que analisa os investimentos feitos para o aprimoramento de colaboradores e quanto isto pode contribuir efetivamente para os lucros da organização.  

Mas há também outras formas menos formatadas e abertas a ajustes para cada situação. Entre elas podemos destacar:  

1 – Avaliação como parte do treinamento  

Há programas educacionais para empresas que já trazem no seu planejamento pesquisas que permitem avaliar:  

– Aceitação da didática  

– Absorção de conteúdo  

A análise destes itens permite a avaliação da efetividade do curso, para que as empresas conheçam quais transformações esperar; do conhecimento adquirido pelos colaboradores, que têm a chance de repensar na aplicabilidade do conhecimento adquirido, e dos próprios fornecedores do serviço, que também são profissionais em constante aprimoramento e necessitam de autoavaliação.   

2 – Teste prático  

Dar ao colaborador a oportunidade de viver a experiência prática do que acabou de aprender é uma outra forma bastante eficiente de avaliação.  

Observar como novas habilidades e formas de organizar e executar tarefas se tornam realidade, permite revisitar o conteúdo e compreender como ele pode passar a fazer parte do dia a dia do trabalho.   

A eficácia deste método depende da proposição de tarefas que estejam relacionadas ao objeto do treinamento ou do curso. O que exige envolvimento da gestão e liderança.  

3 – Comparação “antes e depois”  

Essa é uma forma silenciosa e descritiva de avaliação. O que significa que a interferência dos avaliadores é um tanto limitada.  

Através dela pode- se observar quanto dos temas abordados no processo de aprendizado foi absorvido e passou a ser parte do repertório do colaborador de forma natural.  

O envolvimento da gestão e das lideranças também é essencial pois, mesmo silencioso, trata-se de um método que demanda formato e compromisso. O fato de não estar organizado numa tabela, não o exime da formalidade e compromisso de análise, trata-se apenas de um método mais livre.     

Vale reforçar:

O aprendizado formal é uma necessidade constante nas empresas. E a avaliação é uma oportunidade de pensar no próximo passo que precisa ser dado. O aperfeiçoamento não para, dessa forma, quando um programa é finalizado outro já pode ter seu planejamento iniciado.   

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